Foto: www.rtp.pt
O governo, através do Ministro da Economia Manuel Pinho, anunciou o apoio do Estado e a sua intervenção no processo de falência da histórica fábrica de cerâmica Bordalo Pinheiro. Os apoios passam por garantir os salários em atraso e um plano futuro de viabilização da empresa.
Reconheço as dificuldades de mais de uma centena de trabalhadores e das ainda mais difíceis contrariedades da elevada percentagem de operários que ficariam no desemprego com mais de 50 anos de idade. Sobre a necessidade do apoio estatal e a intervenção do governo nada tenho a contrariar. Já aqui referi que defendo a protecção do Estado para garantir a viabilidade de empresas e assim assegurar postos de trabalho em época de crise económica e social.
Mas, reforço a necessidade de uma nota prévia, um género de compromisso público e político, para que se saiba em que condições o Estado deve intervir, quando e com quem. É apenas um pormenor, mas que considero de toda a utilidade para que estas medidas sejam social e politicamente aceites, sem confusas interpretações.
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