Estranho o silêncio estratégico e agudo de Manuela Ferreira leite. Admito o recato da época festiva. Mas não deixa de ser estranha a forma de comunicação da líder do maior partido da oposição. Numa altura em que o país entra (conforme previsão) em recessão; no momento em que se agudizam as dificuldades dos portugueses; quando o Primeiro-Ministro vem à televisão dizer “mais do mesmo”, segundo os opositores; agora que os cidadãos precisam mais que nunca de ouvir propostas alternativas, é de todo estranho que a líder do PSD se mantenha em silêncio.
Ou por falta do que dizer, ou por cuidada estratégia, a verdade é que o PSD se afasta cada vez mais de Portugal e dos portugueses. A realidade do país não é a de Manuela Ferreira Leite. A presidente do PSD insiste na ideia de dirigir a agenda política como bem entender, mas a inconsistência desta posição está em não perceber que as necessidades que marcam a agenda são as dos cidadãos.
Não sendo um defensor do regresso do PSD ao governo, não deixo de reconhecer a importância de uma actuação organizada e credível. Beneficia o país. Mas se por um lado o PSD afirma até à exaustão – nas vozes de vice-presidentes – o vazio de projectos e de planos do PS e do governo, por outro desconhecem-se as suas intenções. Ora está em silêncio, ora em reflexão e com tudo isto é cada vez mais difícil explicar aos portugueses da sua capacidade de gerar uma alternativa.
Ou por falta do que dizer, ou por cuidada estratégia, a verdade é que o PSD se afasta cada vez mais de Portugal e dos portugueses. A realidade do país não é a de Manuela Ferreira Leite. A presidente do PSD insiste na ideia de dirigir a agenda política como bem entender, mas a inconsistência desta posição está em não perceber que as necessidades que marcam a agenda são as dos cidadãos.
Não sendo um defensor do regresso do PSD ao governo, não deixo de reconhecer a importância de uma actuação organizada e credível. Beneficia o país. Mas se por um lado o PSD afirma até à exaustão – nas vozes de vice-presidentes – o vazio de projectos e de planos do PS e do governo, por outro desconhecem-se as suas intenções. Ora está em silêncio, ora em reflexão e com tudo isto é cada vez mais difícil explicar aos portugueses da sua capacidade de gerar uma alternativa.
Dói ler estas verdades. Mas são verdades. Aproveito para te desejar sucesso neste teu "código luso".
ResponderEliminarUm abraço.