
Não se fala da constituição europeia, como se fosse um pecado, não se aborda a questão da imigração ilegal, como se fosse tema tabu, não se perspectivam estratégias de investimento e de modernidade, como se fosse uma utopia.
O que é importante falar – para os partidos concorrentes – é de uma absurda hipótese de bloco central, ou das políticas nacionais, ou dos ataques ao governo, ou até do mais fútil assunto que normalmente gera o entusiasmo dos políticos em Portugal. Não tenhamos dúvidas de que temos o que merecemos e isso espelha-se numa acção provinciana e infantil que nos caracteriza, que nos deixa ficar para trás quando os outros nos ultrapassam.
Será que uns destes dias nos questionaremos sobre a razão de ser de uma Europa que cresce sem o nosso interesse? É provável que sim, mas então será tarde e já outros estados terão gasto as oportunidades de uma intervenção política forte e mais eficiente.
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